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Trio é condenado por sequestro, estupro e homicídio brutal em Papanduva

Trio é condenado por sequestro, estupro e homicídio brutal em Papanduva

Crimes ocorreram em dezembro de 2023 e chocaram a comunidade pela violência extrema; penas somam mais de 70 anos de prisão.

Três homens foram condenados pelo Tribunal do Júri de Papanduva por uma série de crimes violentos cometidos na madrugada de 16 de dezembro de 2023, na zona rural de Papanduva, em Santa Terezinha. O grupo foi responsabilizado por sequestro, estupro, tentativa de homicídio, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a motivação dos crimes foi uma vingança por um suposto estupro ocorrido em 2014, atribuído a uma das vítimas e que cumpria pena em liberdade condicional.

Sessão durou dois dias e resultou em condenações pesadas

O julgamento aconteceu nos dias 7 e 8 de maio de 2025, mais de um ano após o crime, e contou com a atuação da Promotora de Justiça Edileusa Demarchi e do Promotor André Ghiggi Caetano da Silva, do Grupo de Atuação Especial do Tribunal do Júri (GEJURI). Os jurados acataram todas as teses do MPSC, reconhecendo os fatos apresentados, como motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas. As penas aplicadas variaram conforme a participação de cada réu, chegando a 49 anos de reclusão para o principal envolvido.

Crimes chocaram a comunidade

As vítimas foram sequestradas em suas casas sob violência física, psicológica e ameaça com arma de fogo. Durante o trajeto em uma caminhonete, um dos homens foi espancado até a morte, e seu corpo foi jogado no rio Hercílio, onde foi encontrado depois por moradores. Uma das mulheres foi estuprada dentro do veículo, e outro homem escapou após uma tentativa de homicídio que falhou devido à arma não disparar. Além das penas de prisão, a Justiça determinou que cada réu pague R$ 5 mil de indenização por vítima, devido ao trauma causado. Dois dos três condenados continuarão presos preventivamente; apenas um poderá recorrer em liberdade.

João Vianna

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