Casal “cabeça” de crime organizado ostentava vida de luxo em Itapema, mostra megaoperação

Uma megaoperação em 14 cidades de três Estados, entre elas Itapema, em Santa Catarina, cumpriu mandados de busca e apreensão e prisões temporárias para combater o crime organizado. Conforme as investigações, o grupo lavava dinheiro do tráfico de drogas. O lucro foi tanto que o Ministério Público pediu e teve a autorização da Justiça para o sequestro de cinco imóveis avaliados em R$ 8,7 milhões, 12 veículos com valor estimado em R$ 1,3 milhão e R$ 3,7 milhões em dinheiro.
Em solos catarinenses, o Gaeco auxiliou a instituição do Paraná, que liderou a operação desta segunda-feira (26). Em Itapema um casal foi procurado, mas não foi localizado. O homem foi identificado como chefe da organização criminosa voltada ao tráfico de drogas. Ele negociava diretamente a venda dos entorpecentes e indicava contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas para o recebimento dos valores.
A esposa dele também possui atuação destacada na organização, sendo que ambos ostentam um padrão de vida elevado em Itapema, sem atividade lícita correspondente. No imóvel deles foram apreendidos eletrônicos e documentos.
Batizada de Ruína, a ação tinha o objetivo de cumprir 66 mandados de busca e apreensão, 52 de busca pessoal e 16 mandados de prisão temporária no Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Os mandados foram cumpridos nos seguintes municípios: Curitiba, Ponta Grossa, Rebouças, Fazenda Rio Grande, Balsa Nova, Cianorte, Piraquara, Pinhais, Pontal do Paraná, Araucária, Campo Magro, Maringá, São José dos Pinhais e Colombo, no Paraná; Meia Praia, em Santa Catarina; e em São Paulo (capital), São Caetano do Sul, Araçatuba, Sud Menucci, Itapevi, Glicério e Birigui, em São Paulo.
A investigação tramita em sigilo, mas agora deve haver a análise de tudo que foi recolhido para dar encaminhamento aos indiciamentos e finalização do inquérito.
Conteúdo: NSC