Idosos perdem casa em incêndio e família precisa de ajuda para recomeçar em Blumenau

Um incêndio nesta segunda-feira (19) destruiu a residência de um casal de idosos em Blumenau. Dona Ivette de Melo, de 67 anos, e seu Manoel, de 69, estavam no piso inferior da residência, pouco depois das 21h, quando perceberam uma fuligem caindo do forro. Quando foram olhar o segundo andar, se depararam com as labaredas de fogo destruindo o imóvel.

A parte inferior da casa era de alvenaria. Já a área de cima, onde ficava o quarto da filha, de 44 anos, era de madeira e foi completamente destruída. A mulher teve queimaduras e está internada. O casal foi amparado na residência de parentes. Uma perícia deve apontar o que provocou o incêndio e a Defesa Civil vai verificar a situação do que restou da estrutura.

Apenas uma televisão e um gato de estimação da família foram salvos. Nem roupas as vítimas conseguiram tirar da casa antes de as chamas se alastrarem.

Uma mulher contou ter ligado 11 vezes aos bombeiros para pedir ajuda e nenhuma das ligações teria sido atendida pela central de emergência. A estrutura está baseada em Balneário Camboriú e já foi alvo de polêmica no começo desse ano, após o incêndio na Rua XV de Novembro. Na época, se comentava que o fato de a estrutura estar em outra cidade atrasou o atendimento da ocorrência. O governador Jorginho Mello disse então que a central voltaria a operar de Blumenau, o que ainda não ocorreu.

Os bombeiros informaram ter recebido várias chamadas sobre o caso, e sustentam que a mulher pode ter encontrado as linhas congestionadas. Outros vizinhos relataram demora para a chegada das equipes ao local. A ocorrência foi gerada como Rua Antônio Zendron, às 21h38min, conforme mostra o aplicativo da corporação. Mas era em uma transversal, na Rua Paraguassu. A corporação disse que “o GPS acabou mandando por outro caminho, mas logo à frente havia uma rotatória, então isso não atrasou em mais de um minuto a chegada do caminhão”.

O caminhão de combate a incêndio dos bombeiros não está em operação, porque passa por manutenção, segundo os socorristas. Então, foi preciso pedir ajuda do Samae. A corporação disse que “não faltou caminhão ou água para atender a ocorrência”.

Conteúdo: NSC