Torcedora deixa prisão após caso de racismo, mas é proibida de voltar a estádios em SC

A torcedora que foi presa no domingo (11) no estádio municipal de Rio do Sul por chamar um jogador de “macaco” e “filhote de urubu” deixou a prisão na segunda-feira (12). Apesar da Justiça ter concedido a liberdade provisória, algumas condições foram impostas à mulher, como a proibição de assistir a esportes coletivos e consumir bebida alcoólica.
A suspeita de 37 anos foi presa durante uma partida de futebol amador no Estádio Alfredo Krieck, em Rio do Sul. O jogador procurou agentes da Guarda Municipal que estavam no local e a denunciou. Vídeos que o próprio marido da envolvida fez ajudaram a Guarda a ter certeza do crime.
Questionada, a mulher disse que cometeu o racismo no “calor da emoção” causado pelo jogo.
Ela recebeu voz de prisão e foi levada em flagrante ao presídio de Ituporanga por injúria racial. Na segunda, foi liberada após audiência de custódia.
Agora, a moradora está proibida de “portar, possuir ou usar armas, bebida alcoólica ou drogas ilícitas”, além de não poder frequentar “bares, boates, casas de jogos ou de prostituição e estabelecimentos a todos equiparados e, em especial, locais onde estejam sendo realizados esportes coletivos, ressalvada a hipótese de sua participação como atleta”.
O processo contra ela seguirá em segredo de justiça. A vítima não foi identificada e nenhum dos times se manifestou sobre o caso.
Conteúdo: NSC